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Com fuzil, bando faz arrastão nos Jardins

Bandidos invadem 10 dos 12 apartamentos do prédio e levam dinheiro e joias em ação que durou mais de três horas

Ao menos dez pessoas foram feitas reféns; quadrilha usou carro com placa clonada de morador de edifício

DE SÃO PAULO DO “AGORA”

Equipados com armamento de guerra, um grupo de pelo menos dez homens invadiu anteontem um condomínio de alto padrão nos Jardins, região nobre de São Paulo, e roubou pertences de quase todos os apartamentos do edifício.

Segundo moradores e funcionários ouvidos pela reportagem, os ladrões invadiram 10 dos 12 apartamentos (cada andar tem um único apartamento) durante as mais de três horas que durou a ação.

Foram levados cerca de R$ 10 mil em dinheiro (incluindo euros e dólares), além de joias, relógios, celulares e carteiras (com cartões bancários).

Pelo menos dez pessoas -entre moradores, visitantes e funcionários- foram feitas reféns. Ninguém se feriu.

A ação dos bandidos teve início por volta das 20h. Criminosos tiveram acesso à garagem do prédio utilizando um veículo clonado.

O porteiro abriu os portões porque todas as características de um carro, incluindo as placas, eram idênticas às de um Honda Fit de um morador.

Após renderem o porteiro, utilizando pistolas e fuzis, o grupo permitiu a entrada de mais comparsas em outro carro. Um terceiro veículo, segundo a polícia, ficou do lado de fora dando cobertura.

Os moradores que chegavam ou tentavam sair do prédio eram rendidos.

Um deles, surpreendido na garagem, foi usado pela quadrilha para render o zelador. Foi para o apartamento desse funcionário que todos os reféns foram levados.

UM POR UM

Eles ficaram num dos cômodos e, de lá, um morador de cada vez era levado para abrir o apartamento para ser vasculhado. Quando a varredura terminava, o morador era devolvido ao grupo de reféns e outra vítima era escolhida para abrir sua casa. Por volta das 23h30, os criminosos fugiram.

Esse foi o segundo arrastão a prédio na cidade em que a polícia confirma o uso de fuzis (armas de guerra).

O armamento é mais comum nas ações em que os criminosos precisam de muito poder de fogo, como nos ataques a carros de transporte de valores. Ninguém da Polícia Civil quis falar ontem.


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