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Livro aborda 'ressurreição' de mortos na Kiss

Familiares pedem a suspensão das vendas; autor diz que queria confortar os parentes

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

Familiares de vítimas do incêndio na boate Kiss pediram a suspensão da venda de um livro que aborda a "ressurreição" de pessoas que estavam no local em 27 de janeiro. O acidente deixou 241 mortos.

Associação dos familiares das vítimas pede ao autor a retirada de circulação do livro "Kiss: Uma Porta para o Céu", do padre Lauro Trevisan, 78, de Santa Maria (RS).

"No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao ginásio", diz um trecho do livro.

A associação enviou na semana passada uma notificação extrajudicial ao autor pedindo que o livro não seja mais vendido -hoje, é comercializado em livrarias e na internet por R$ 20.

O presidente da entidade, Adherbal Ferreira, diz que as famílias consideram a obra desrespeitosa. "Primeiro, ele disse que [o trecho] era verdadeiro, que ouviu [um relato]. Depois, que era fictício."

Trevisan afirma que o trecho é uma "alegoria". Segundo ele, a intenção do livro era confortar parentes e amigos de vítimas do incêndio.

O autor afirma já ter vendido 2.000 exemplares. Segundo ele, o trecho colocado em questão será retirado da segunda edição.


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