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Foco

Prefeito do Rio mira vans e lixo na rua, mas gera dúvidas

DO RIO

Duas medidas tomadas na última semana pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), causaram estranhamento pelo "timing" da divulgação e pela dificuldade de implementação, segundo especialistas.

A proibição da circulação de vans na zona sul da cidade não veio acompanhada de explicação sobre como será atendida a grande quantidade de passageiros que utiliza o transporte alternativo diariamente e que, em tese, migrará para metrô e ônibus.

"O prefeito não está levando em conta as 100 mil pessoas que utilizam as vans diariamente na zona sul e que vão migrar para o metrô e o ônibus, ambos sucateados", afirmou o diretor jurídico do Sindicato das Vans do Rio de Janeiro, Guilherme Piserra.

"A medida é autoritária e difícil de ser posta em prática", completou. O sindicato promete entrar com mandado de segurança para impedir a proibição.

No último dia 5, o prefeito decretou ainda a proibição do uso de película escura nos vidros das vans como forma de garantir maior segurança.

A medida foi tomada em reação ao estupro de uma turista estrangeira dentro de uma van irregular no final do mês passado.

A decisão de aplicar multas sobre quem jogar lixo na rua também causou incômodo. Há dúvidas sobre como o município irá fiscalizar o cumprimento da medida pela população.

A ideia é que trios de agentes públicos --integrados por um guarda municipal, um policial militar e um funcionário da Comlurb-- circulem pela cidade multando quem jogar lixo no chão.

As multas serão registradas no CPF do infrator e irão de R$ 157 a R$ 3.000, dependendo da quantidade do lixo descartado. Há críticas com relação à falta de campanhas de conscientização e ao número de lixeiras disponíveis.


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