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Roberto Evandrus Tinoco (1932-2013)

As viagens de um diretor da Varig

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

As viagens foram para Roberto Evandrus Tinoco seu divertimento e, por anos, seu ganha-pão. Foi também no final de uma delas que ele encontrou a mulher, Marily.

Tinoco, como era chamado, retornava de uma excursão feita de navio quando conheceu a companheira no porto de Santos. Ela estava lá esperando parentes. Ficaram juntos cerca de dez anos até finalmente se casarem, em 1958.

Filho de um engenheiro que tinha uma construtora e de uma dona de casa, nasceu no Rio, mas veio para São Paulo ainda criança. Na juventude, retornou à sua cidade natal e lá cursou direito.

Mas não exerceu. Começou a trabalhar na Varig e acabou ficando na empresa por mais de 15 anos, segundo a família. Chegou a diretor comercial.

Depois, abriu a agência Expansão Viagens e Turismo, que fechou há cerca de dez anos, após mais de 40 de atividade, como conta a família.

Viajou quase o mundo todo, segundo lembra a filha Júlia, mas tinha paixão especial por uma cidade: Paris. Lá morou por dois anos quando jovem e para lá, depois de casado, voltou muitas vezes, com mulher e filhos. Chegou a ter um apartamento na cidade.

Também adorava passar seu tempo livre na fazenda que tinha no interior paulista.

É descrito como carismático e carinhoso --costumava chamar todo mundo de "meu anjo" ou "meu filho". Ao mesmo tempo, sempre foi muito firme, como lembra a filha.

Morreu na quinta-feira (11), aos 80 anos, em decorrência de uma insuficiência renal. Teve cinco filhos e 11 netos.

A missa do sétimo dia será realizada hoje, às 11h, na igreja São José, em São Paulo.


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