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Ato de professores fecha a av. Paulista por uma hora e meia

Docentes decidiram manter greve iniciada na segunda-feira e prometem nova assembleia na avenida em 3 de maio

Categoria reivindica reposição salarial de 36,74%; governo afirma que associação 'ignora o diálogo'

DE SÃO PAULO

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram ontem manter a greve por aumento salarial --iniciada na última segunda-feira.

A manifestação que agravou a lentidão do trânsito no centro levou ao fechamento total da avenida Paulista por quase uma hora e meia --das 16h21 às 17h48. Ela foi encerrada na praça da República.

A concentração dos professores começou no vão do Masp. Por volta de 15h, os manifestantes chegaram a ocupar faixas da Paulista.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) teve que fazer desvios para diminuir os congestionamentos.

Eles atingiram 1,9 km na via --na sexta anterior, dia 19, já tinham alcançado 1,8 km.

Os professores seguiram para a rua da Consolação, tomando toda a pista sentido centro, e fecharam a avenida Ipiranga até chegar à República, onde fica a sede da Secretaria de Estado da Educação.

Cerca de 3.500 pessoas participaram do ato, de acordo com a Polícia Militar. Para a categoria, foram 20 mil.

Nova assembleia foi marcada para o dia 3 de maio, também na Paulista.

Os grevistas afirmam que 35% dos docentes aderiram à greve. A secretaria diz que a adesão foi inferior a 10%.

SEM AVANÇO

A Apeoesp (sindicato que representa a categoria) afirma que se reuniu com o secretário da Educação, Herman Voordwald, mas que não houve avanços.

Os professores, entre outras reivindicações, pedem reposição salarial de 36,74%.

A secretaria afirmou em nota que é "lamentável que a Apeoesp se paute por uma agenda político-partidária" e "ignore o diálogo".

A pasta disse ainda que "os professores ganham 33,3% mais que o piso nacional".


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