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Governo pode mudar vacina de febre amarela
Orientação da Organização Mundial da Saúde dispensa a dose de reforço após 10 anos
O Ministério da Saúde analisa a possibilidade de dispensar a dose de reforço da vacina contra a febre amarela.
Ontem, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nova orientação para a imunização contra a doença, dispensando o reforço após dez anos da vacinação.
"Estamos avaliando essa hipótese há algum tempo", afirma Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério, acrescentando que o governo ainda não reuniu dados suficientes para tomar essa decisão.
Em nota, a OMS argumentou que, desde que a vacinação começou, na década de 1930, foram identificados apenas 12 casos da doença após a imunização.
"Isso demonstra que a imunidade não diminui com o tempo", diz o documento.
O secretário vai discutir o tema na próxima semana, em Genebra, durante reunião de ministros da saúde e secretários na OMS. Barbosa disse que só dois laboratórios fabricam a vacina no país, sendo que um deles é público.
Neste ano, o país registrou apenas um caso da doença.