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Salto alto, secador e cachorro são vilões dos prédios, diz advogado

ANA KREPP COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A mulher que chega de salto alto à noite, o secador de cabelo ligado logo cedo e os latidos na madrugada.

Para Márcio Rachkorsky, advogado especialista em condomínios, esses são os barulhos que mais irritam o morador de condomínio.

As famigeradas festas que duram a noite toda deixaram de ser as campeãs de reclamação e deram lugar aos pequenos barulhos.

A explicação é simples: festas costumam acontecer poucas vezes ao ano, mas os pequenos barulhos são diários.

"As paredes dos prédios novos são muito finas e facilitam esse tipo de problema. Dá para ouvir o seu vizinho tossir, dar descarga."

Os barulhos relativamente baixos porém constantes são difíceis de apurar. Por isso, Rachkorsky sugere que o problema seja resolvido no prédio usando o bom senso.

Não foi o que uma moradora da Aclimação, zona sul de São Paulo, preferiu fazer.

Segundo Cristiano de Souza, advogado e também síndico de prédio, a idosa se incomodava com o barulho causado por crianças e adolescentes --que sem outro espaço para se divertir, reuniam-se no salão de festas à noite-- e recorreu à Justiça pedindo indenização.

"Ainda bem que o juiz teve bom senso e propôs que as crianças brincassem no salão de festas até as 22h30", afirmou Souza.

Afonso Prazeres, síndico do edifício Copan há 20 anos, estabeleceu um esquema de rondas periódicas "para saber como estão as coisas e se existe barulho".

Administrador de 1.160 apartamentos, Prazeres diz que quando há reclamação procura conversar com ambas as partes e, em última instância, aplicar multas.


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