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Cotidiano

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Roubos crescem em bairros com favelas pacificadas

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Três minutos. Esse foi o tempo que três homens armados levaram para invadir um restaurante em Botafogo, na zona sul do Rio, e assaltar 35 clientes durante o almoço.

A cena aconteceu na quinta-feira. Os bandidos fugiram sem serem incomodados pela PM, que tem no bairro a primeira e mais bem avaliada UPP: a do morro Dona Marta.

Em estabelecimentos ou nas ruas, o roubo vem crescendo em áreas com favelas ocupadas por UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

Em dez bairros da capital que, somados, têm 32 comunidades ocupadas por UPPs, cinco registraram o aumento do delito. Em quatro deles houve redução no total de registros, na comparação entre os primeiros 90 dias de 2012 e o mesmo período de 2013.

Considerado índice estratégico pela Secretaria de Segurança Pública, o roubo de rua representa a soma de roubos a pessoas, em ônibus e de aparelhos celulares. Em bairros como Botafogo, este crime subiu cerca de 10% no trimestre de um ano para outro.

Na Tijuca, zona norte, bairro próximo ao estádio do Maracanã e onde todas as favelas têm UPPs, o índice aumentou 66%.

Em nota, a PM diz que concentra a sua atividade "em dois focos: pacificação e redução de índices". Afirma ainda que no Estado houve "redução nos casos de letalidade violenta e roubos de rua de um ano para outro".

Já a Secretaria de Segurança Pública informou que essas áreas com UPPs alcançaram metas em outros períodos, "reduzindo bastante os índices de violência".

Para especialistas, o crescimento do roubo de rua está ligado à falta de policiamento, concentrado nas favelas. A relação habitante/policial hoje é maior nas UPPs do que nas ruas.


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