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Entrevista

DJ defende medida, mas pede alternativas

DE SÃO PAULO

O DJ Zé Colmeia toca funk em festas do circuito Rio-São Paulo há 25 anos. Defensor do estilo, ele diz que a lei é correta, mas a prefeitura precisa criar novos espaços para os adeptos do estilo que se espalhou pela cidade. "Mas tem que ser funk de qualidade, com letras boas. Isso é possível", diz.

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Folha - A prefeitura proibiu o som alto nas ruas num momento em que o funk que toca nos carros parados é febre, especialmente na periferia.
DJ Zé Colmeia - Achei certo. Em várias cidades já é proibido. No Rio, a Prefeitura de Cabo Frio também proibiu o som alto nos carros. Já imaginou você estar num restaurante com a família e um cara parar em frente e começa a tocar alto? Ninguém gosta disso.

E qual é a solução para a questão dos pancadões?
Tem lugar certo para curtir a música. O funk é um sucesso e tem muita gente fazendo música boa, funk de qualidade. Não pode mais ter funk sujo [com letras cheias de palavrões e pornografias], isso já passou. A música também tem que ter qualidade, e essa molecada que está começando a fazer funk tem que ter consciência disso. Toco funk na noite e se você ficar a noite inteira na festa não vai ouvir palavrão nas letras.

E onde as pessoas, especialmente as de baixa renda, vão poder se divertir?
Todos têm que ter acesso a locais para se divertir. Essa medida de proibir é benéfica ao funk porque vai forçar o governo a buscar maneiras adequadas para as pessoas se divertirem. Participei da Virada Cultural e toquei durante uma hora no palco funk. Todos se divertiram e não vi confusão. O prefeito está dando espaço para esse tipo de cultura, temos que aproveitar.


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