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70% dos shoppings da Grande SP têm falhas, diz pesquisa

Instituto de relacionamento com clientes constatou banheiros sujos e ausência de preços nas vitrines

Apenas dois shoppings tiveram nota máxima; pesquisa de qualidade levou em consideração padrões internacionais

JAIRO MARQUES DE SÃO PAULO

Banheiro sujo, falta do preço de um produto na vitrine, segurança que não auxilia a encontrar uma loja são exemplos de motivos que levaram à reprovação de 70% dos maiores shoppings da Grande São Paulo em relação à qualidade do atendimento prestado ao consumidor.

Em pesquisa feita em 40 dos 52 empreendimentos --com maior número de lojas e de clientes--, apenas dois foram considerados "excelentes" no serviços aos seus clientes: o JK Iguatemi e o MorumbiShopping.

O levantamento, realizado pelo IBRC (Instituto Ibero-brasileiro de Relacionamento com o Cliente), de abril a maio deste ano, chegou à conclusão, por exemplo, de que em 47% dos shoppings havia banheiros sujos ou com falhas na limpeza.

Nem a metade dos estabelecimentos (46%) respondeu a mensagens com pedido de informação enviadas para suas páginas oficiais, e 54% deles possuem informações em inglês que podem ajudar turistas estrangeiros.

"Existe um viés entre a quantidade e a qualidade dos shoppings de São Paulo. O crescimento da infraestrutura não está sendo acompanhado pela qualificação dos serviços, o que é grave", afirma Alexandre Diogo, presidente do instituto.

CRITÉRIOS

A avaliação, segundo o IBRC, deu uma pontuação para itens como sinalização, organização, limpeza e segurança, baseado em padrões internacionais de qualidade.

O comitê gestor da pesquisa contou com membros da Fecomercio, associação comercial e Procon.

Frequentadora do JK Iguatemi, a advogada Ana Luiza Alves Lima elogia a organização e limpeza dali, mas tem críticas. "Gosto das lojas, a limpeza é impecável e o estacionamento é ótimo, mas sinto falta de mais bancos [assentos] e acho a praça de alimentação pequena".

Centros de compras tradicionais como o Ibirapuera e o Pátio Paulista não atingiram 70% da pontuação máxima e ficaram em 37º e 30º, respectivamente, no ranking. O último lugar ficou com o shopping Light, no centro.

"Às vezes, um detalhe de comportamento de um funcionário pode ter derrubado o shopping no ranking. A gentileza faz a diferença para o consumidor", diz Diogo.

Em apenas um caso (JK), 100% das lojas exibiam preços de todos os produtos da vitrine, como manda o Código de Defesa do Consumidor.

Em 94% dos shoppings haviam fraldários limpos. Em todos havia condições de acesso para pessoas com deficiência, mas parte barra a entrada de cão-guia.


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