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Prefeitura atrasa obras no 'lado B' do Itaquerão

Ritmo está acelerado no estádio e entorno, mas lento nos outros pontos da região

Orçadas em R$ 130 milhões, elas deveriam ter ficado prontas em 2010; agora, a previsão é para outubro de 2014

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo deixou à sombra dos holofotes lançados sobre o estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa de 2016, pelo menos 20 obras de urbanização na região de Itaquera e Guaianases, na zona leste.

As obras, orçadas em R$ 130 milhões, deveriam ter ficado prontas em 2010.

Agora, depois de procurada pela Folha, a administração municipal afirma que elas serão concluídas em outubro de 2014 --daqui a um ano e cinco meses.

Ao contrário da região onde será o futuro estádio do Corinthians, onde se mantém um ritmo alucinante de trabalhos também em seus arredores e onde em menos de três anos serão entregues o campo e outras cinco intervenções viárias complexas, as outras obras de urbanização ainda nem saíram do papel.

Esse é o caso, por exemplo, do trecho onde deveria ter sido construída um a ligação entre a Nova Radial e a avenida Águia de Haia, perto do shopping Itaquera.

No local onde deveria existir pelo menos um canteiro de obras, ainda há uma grande ocupação irregular,com casas, que nem começou a ser retirada dali.

As mais de 20 intervenções, muitas delas fundamentais para unir os bairros de Itaquera e Guaianases, beneficiarão de forma direta aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

VESTÍGIOS

A Folha visitou os pontos listados no contrato assinado há cinco anos entre empreiteiras e prefeitura.

Encontrou apenas dois vestígios de obras.

Em ritmo lento, nas margens do eixo da Radial Leste, uma construtora fazia a passagem subterrânea sob a avenida.

Mais à frente, em Guaianases, foram entregues apenas 300 metros dos mais de mil previstos de canalização do córrego Itaquera Mirim.

LEGADO

"As obras que não saíram do papel são transposições [da radial e do leito ferroviário], canalizações e várias ligações que melhorariam muito a vida das pessoas", afirma o advogado Fábio Pereira, que mora perto do futuro estádio.

Várias delas, por exemplo, aumentariam o fluxo de carros, inclusive na própria Radial Leste.

O advogado diz estranhar bastante quando as autoridades falam em legado da Copa para toda a zona leste.

"O trânsito e o deslocamento das pessoas serão feitos da mesma forma depois da Copa."


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