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Antonio Luiz Monteiro Galas (1959-2013)

Médico urologista e pai coruja

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Quando Antonio Luiz Monteiro Galas nasceu em Parnaíba (PI), seu avô, hoje com 101 anos, deu ao neto o apelido que o acompanharia por toda a vida: Anjo. Para alguns pacientes, que consideravam terem sido salvos pelo doutor Galas, a alcunha fazia muito sentido.

Saído de sua cidade natal para concluir o ensino médio em Campinas (SP), onde tinha uma tia trabalhando na Unicamp, acabou aprovado em medicina na Universidade Federal do Maranhão. Lá, conheceu a mulher, Filomena.

Antes de se casarem, ela decidiu terminar a faculdade em São Paulo e fazer a residência no Hospital das Clínicas. Galas veio para a capital paulista atrás dela, em 1989, e os dois se casaram em 1993.

Urologista, ele trabalhou nos hospitais Santa Marcelina, Adventista e Paulistano, onde foi um dos fundadores do serviço de urologia, como conta a mulher. Atualmente, além de atuar nos hospitais, mantinha dois consultórios.

Era um médico querido e apaixonado pela profissão, como lembra Filomena, intensivista e anestesiologista.

Segundo ela, Galas estava feliz com a aprovação da filha Larissa em medicina na Unicamp. Pai coruja, ia aos fins de semana buscá-la em Campinas e depois levava-a de volta.

Descrito como brincalhão, adorava ver filmes de guerra, ouvir as bandas Yes e Pink Floyd, fazer churrasco e viajar. Seu sonho era, no futuro, morar na praia para criar os netos.

No dia 3, teve um mal súbito. Acabou sofrendo um acidente vascular cerebral. Morreu na segunda (10), aos 53. Deixa três filhos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 16h, na paróquia Santa Rosa de Lima, em São Paulo.


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