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País em protesto

Teto do Congresso é ocupado; grupo tenta invadir sede do governo de SP

No Rio, manifestantes entraram por alguns minutos na Assembleia Legislativa, mas foram expulsos

Palácio dos Bandeirantes teve portão derrubado; prédios públicos também foram alvo em Curitiba e Porto Alegre

DE BRASÍLIA DO RIO DE SÃO PAULO DE CURITIBA DE PORTO ALEGRE

As manifestações que tomaram as ruas do país na noite de ontem tiveram invasões e tentativas de entrada em sedes dos poderes Legislativos e Executivos. Em Brasília, onde milhares de jovens se concentraram na Esplanada dos Ministérios, houve ocupação do teto do Congresso.

No Rio, um grupo conseguiu entrar ontem à noite, por alguns minutos pouco antes das 23h, no prédio da Assembleia Legislativa, no centro.

A manifestação, que começara às 17h de forma tranquila, reunindo 100 mil pessoas, terminou de forma violenta.

Desde as 20h30 um grupo de 80 policiais, vinte deles feridos, estava encurralado por cerca de 300 manifestantes no prédio da Alerj.

Os policiais conseguiram expulsar os invasores e apagar um início de incêndio. Oito manifestante foram detidos e um se feriu com estilhaços.

Durante o protesto em frente à Assembleia dois carros foram incendiados e vários outros depredados.

Em São Paulo, manifestantes conseguiram derrubar o portão do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no final da noite.

A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para conter os invasores.

A organização do ato atribuiu a violência a um grupo de "10 a 15 punks" que estariam tentando retirar a credibilidade do protesto. Antes de a tropa de choque aparecer, também estimulavam as pessoas a deixarem o local.

Pedras e garrafas foram atiradas dentro da sede do governo. Uma vidraça do prédio foi quebrada, e um ônibus, que passava em frente ao local, foi depredado.

Fábio Guimarães, 34, membro do Movimento Passe Livre, tentou negociar a entrada de uma comissão de negociação, mas acabou levando uma pedrada e foi socorrido pelo médico do Palácio.

Em Curitiba (PR), um grupo de manifestantes invadiu e depredou parte das instalações do Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado.

Uma antessala na entrada lateral do palácio, usada para atendimento ao público, foi invadida por cerca de 20 pessoas. No local, três computadores e uma mangueira de incêndio foram quebrados. Depois, um grupo derrubou o portão que dá acesso à garagem do palácio, onde já havia policiais da tropa de choque posicionados.

Eles impediram o avanço dos manifestantes usando bombas de gás e balas de borracha. Pelo menos cinco pessoas foram presas.

Em Porto Alegre, a entrada do Palácio da Justiça do Rio Grande do Sul também acabou danificada.

O protesto começou por volta das 18h, em frente à prefeitura, no centro, e seguiu sem ocorrências graves até as 20h, quando eclodiu um confronto com a Brigada Militar.


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