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Lidia Baungartner Lamberti (1933-2013)

Professora e diretora de escolas

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Lidia Baungartner Lamberti sempre quis ser professora. Na década de 50, a filha única de um alfaiate e de uma bordadeira deixou os pais em Rio Claro, cidade a 173 km de São Paulo, para estudar pedagogia na capital paulista.

Por cerca de três décadas, dedicou-se à educação porque "acreditava nas instituições de ensino como mecanismos para criar cidadãos", como conta a família. Mesmo tendo quatro filhos para criar, não abandonou a profissão.

Quando estudante, costumava voltar de trem ao interior para rever os pais. Ao passar pela estação de Cordeirópolis, a última antes de sua cidade, já se aprontava, ansiosa, para descer. Continuaria a vida toda visitando Rio Claro.

Na USP, onde se formou em 1956, conheceu Antonio Lamberti, com quem se casou em 1959. Botânico, ele se tornaria professor da instituição e lá acabaria se aposentando.

Lidia, após concluir os estudos, deu aulas em colégios estaduais. Nos anos 70, quando o marido foi convidado para um período de aperfeiçoamento profissional nos EUA, acompanhou-o, com os filhos, e aproveitou para fazer estágio em escolas norte-americanas.

Em 1982, já de volta ao Brasil, foi aprovada em concurso para diretora de colégio, cargo no qual se aposentou em 1987.

É descrita como alegre, apaziguadora e amável. Sua filha Lúcia brincava, sobre a generosidade da mãe: "Me mostre um coração maior, e eu provo que é um caso de Chagas".

Tinha costume de ler jornal, recortar receitas e montar agendas com o que gostava.

Havia sido internada com problemas cardíacos, que a levaram à morte no sábado (15), aos 79. Deixa marido e filhos.


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