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Ex-subprefeita nega doação de terreno a condomínio

Foi autorizado só trâmite para fazer praça, diz ela

DE SÃO PAULO

Subprefeita da Lapa durante o ano de 2008, a advogada Luiza Nagib Eluf afirma que não doou um terreno de 1.400 m² localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde moradores do entorno reivindicam uma praça.

"Jamais poderia doar uma área pública, isso é impossível. O que fiz foi autorizar os trâmites para que uma praça fosse feita na área. Quem daria a palavra final sobre a criação seria o prefeito ou a Câmara Municipal."

De acordo com Eluf, ela deu início ao processo após receber abaixo-assinado com 500 nomes de moradores do bairro que reivindicavam a melhoria da área.

"Como o local estava abandonado, sujo, cheio de baratas e escorpiões, além de ficar em uma área que alaga e com pouco transporte público, concordei que seria mais útil se ele fosse recuperado e entregue de volta à comunidade", disse. "É função do subprefeito direcionar o desenvolvimento local."

Segundo a advogada, à época do pedido dos moradores, em meados de 2008, não havia a intenção de fazer no local um centro de atenção à saúde do trabalhador.

"Só fui procurada pela [Secretaria Municipal da] Saúde quando já havia autorizado o trâmite de construção da praça. Assim mesmo, ofereci outras três áreas para que fizessem a unidade, mas nenhuma foi aceita e não se falou mais no assunto."

Apesar de ter autorizado os trâmites para a construção da praça, o ato foi anulado em 2009, quando Eluf já havia deixado a subprefeitura.

"Quando a Soninha [Francine] assumiu a subprefeitura, ela resolveu desistir da praça. Em 2010, um decreto oficializou a transferência do terreno para a Secretaria da Saúde."

GALPÃO

Em relação a um galpão que havia no terreno e foi derrubado, a advogada declarou que a construção não pertencia à administração pública e que foi derrubada depois do fim de sua gestão.

"O local estava caindo aos pedaços, dificilmente poderia ser utilizado e não pertencia à subprefeitura, foi erguido de forma irregular."

A Secretaria Municipal da Saúde informou que a situação da área "encontra- se atualmente na Secretaria Municipal de Planejamento, no Departamento de Gestão do Patrimônio Imobiliário, que avalia medidas a serem adotadas em relação ao uso indevido do terreno pela vizinhança".


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