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Governador do PT critica adesão da sigla

DE BRASÍLIA

O governador da Bahia, Jaques Wagner, criticou a adesão do PT ao protesto sem uma pauta específica de reivindicação. Afirmando que "o PT tem responsabilidade com a nação", ele disse temer a idolatria ao movimento.

"É correto o PT não hostilizar nem criminalizar o movimento. Agora, precisa saber como entra. Não pode engrossar uma coisa difusa. Tenho medo dessa glamorização", afirmou.

Ele evitou comentar o teor das entrevistas do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que conclamou a militância do PT a engrossar os atos. Insistiu, porém, que o papel do partido é identificar as demandas e seus interlocutores.

"Com que objetivo o PT pede para a militância entrar no movimento, é para fazer massa? Estou fora. A gente é presidente, governador, deputado...Quem está na rua não está identificando nos partidos veículo de transformação. E o PT faz parte da política."

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, informou, via assessoria, que não comentaria as declarações de Falcão. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi aconselhado a não polemizar com o dirigente.

A Folha apurou que a iniciativa de Falcão contraria aliados do prefeito Fernando Haddad. Em São Paulo, a preocupação foi com a garantia da integridade física de petistas. A avaliação é que a participação de políticos nas ruas gera mais tensão.


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