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Ato tinha até maconheiros, diz defesa de atropelador

Jovem morreu no acidente; advogado afirmou que empresário temeu ser linchado

DE RIBEIRÃO PRETO

O advogado Ricardo Augusto Nascimento Pegolo dos Santos, que defende o empresário que atropelou e matou um estudante durante protesto em Ribeirão Preto, disse que seu cliente teve medo de ser linchado pelos manifestantes.

Segundo ele, havia um grupo de pessoas fumando maconha e provocando confusão com outros motoristas durante o ato, o que deixou o empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, 37, nervoso. Em entrevista anterior, Azevedo disse que havia "bandidos" entre os manifestantes.

O empresário, que está foragido, atropelou quatro pessoas durante o protesto na quinta --entre elas Marcos Delefrate, 18, que morreu no local, na avenida João Fiúsa.

Santos disse que o empresário vai se apresentar após a Justiça se posicionar sobre os dois pedidos feitos por ele. Um deles é para a decretação de segredo de Justiça do caso. O segundo pedido não foi revelado.

Segundo o advogado, havia uma aglomeração atrás do carro e, por isso, seu cliente decidiu não dar marcha a ré e ir embora. Mas vídeos divulgados na internet mostram que ele chegou a dar ré, mas acelerou e foi em frente, atingido as pessoas.

Questionado sobre o fato de o empresário ter passado sobre os manifestantes, Santos disse que foi uma fatalidade. "A junção de diversos fatores, como dentista queimado, vandalismo e carro de reportagem incendiado [em protestos], criou aquela situação e houve a fatalidade."


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