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Criminosos que agem em atos preocupam polícia

DE PORTO ALEGRE DE BELO HORIZONTE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Forças policiais estão identificando um aumento da infiltração de criminosos nos protestos pelo país. São grupos, segundo as polícias estaduais, que se misturam aos atos não só para praticar vandalismo, mas, sobretudo, para promover assaltos e saques.

Ao menos duas capitais que registraram confrontos anteontem entre policiais e manifestantes detectaram a tendência: Porto Alegre e Goiânia.

Na capital gaúcha, 65 pessoas foram presas apenas anteontem --a maioria com antecedentes criminais. Dezenas de lojas foram atacadas.

"Houve uma guinada na manifestação de ontem. Enquanto antes havia pequenos delitos de poucos manifestantes, agora há criminosos usando o protesto para cometer crimes comuns", disse o chefe da Polícia Civil gaúcha, Ranolfo Vieira Júnior.

Das 13 pessoas presas em flagrante que continuavam detidas na cidade, 11 tinham antecedentes por crimes como roubo, furto e tráfico.

Em Goiânia, a ação de grupos que se organizam para praticar crimes nas manifestações já é o principal problema identificado pela polícia.

E os relatos sobre roubos crescem a cada protesto, disse o tenente-coronel Carlos Henrique da Silva, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar de Goiás.

Em Campinas (SP), a PM identificou um grupo de cerca de 50 pessoas, de 13 a 22 anos, que vai aos atos para roubar. Para comerciantes, essas pessoas mapeiam as lojas de dia e atacam os estabelecimentos à noite, durante a confusão.


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