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Foco

Depredada em protesto, ciclovia da marginal reabre amanhã

VANESSA CORREA DE SÃO PAULO

Fechada há 11 dias pela CPTM por falta de segurança, a ciclovia da marginal Pinheiros será reaberta amanhã após passar por reformas devido à depredação durante os protestos de 18 de junho, que reuniram 50 mil pessoas um dia antes do aumento da tarifa no transporte ser revogado.

Gradis de segurança, placas de sinalização e lixeiras da via foram quebrados. Os gradis já foram repostos, mas os reparos continuam, já que os outros itens ainda precisam ser instalados.

Pouco antes de a ciclovia ser danificada, um trem da Linha 9-Esmeralda, margeada pela ciclovia, foi depredado. Na mesma noite, manifestantes tentaram invadir a prefeitura, queimaram uma base da PM e um carro da TV Record.

Cerca de 10 mil pessoas usam a ciclovia todas as semanas, de acordo com a CPTM. Entre elas estão os funcionários da Giro Courier, empresa de entregas por bicicletas, com sede na Vila Olímpia, na zona sul.

Segundo Paulo Zapella, dono da empresa, as viagens para Santo Amaro passaram a ser feitas pela marginal Pinheiros, a segunda via mais perigosa para ciclistas, após a marginal Tietê.

O publicitário Renato Sertório, 38, que mora em Pinheiros (zona oeste), costuma usar a ciclovia para ir ao trabalho, na Vila Olímpia. "Agora, ando mais na rua, com menos segurança", diz.

Já o mêcanico de "bikes" Fernando Martins, 30, que praticava ali, tem usado um circuito ao lado do autódromo de Interlagos e percorre um longo trajeto nas ruas com sua bicicleta de corrida, que não tem marchas ou freios.


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