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País em protesto

PMs e manifestantes entram em confronto próximo a Cumbica

Em protesto, grupo tentou chegar a aeroporto; passageiros foram orientados a chegar mais cedo

Outras cinco rodovias foram fechadas no Estado, incluindo Anhanguera, Fernão Dias e Rodoanel

DE SÃO PAULO

Um grupo de cerca de 200 manifestantes entrou em confronto com policiais militares na noite de ontem ao tentar chegar ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP) por uma entrada secundária, na avenida Jamil Zarif.

Cerca de 200 PMs e homens do Batalhão de Choque impediram o acesso do grupo, que exigia mais hospitais e melhoria na qualidade dos serviços de saúde.

Durante a contenção do protesto, houve disparos de bombas de gás lacrimogêneo pela polícia e rojões pelos manifestantes. Às 20h25, a rodovia Dutra foi bloqueada --ficando fechada nos dois sentidos, na altura de Guarulhos, por quase três horas.

Mais cedo, os passageiros que tinham voos marcados no aeroporto foram orientados a chegar com antecedência ao terminal pela GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, e pela companhia aérea TAM.

"A TAM informa ainda que vai isentar seus passageiros das taxas de remarcação ou de reembolso de passagens nos voos que partem ou chegam a Guarulhos nesta sexta-feira e na madrugada de sábado", disse a empresa.

Não houve passageiros prejudicados, no entanto. O policiamento reforçado foi um empecilho para que o protesto chegasse até a rodovia Helio Smidt, que dá acesso ao aeroporto, e o tráfego de veículos fluiu normalmente.

A maioria dos manifestantes se concentrou na rodovia Dutra. No entorno do aeroporto havia policiais militares, civis e rodoviários federais nos acostamentos.

Na entrada e saída dos terminais 1 e 2, os principais do aeroporto, policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar estavam postados.

PEDÁGIO

Outras cinco rodovias foram bloqueadas ontem em protestos no Estado, incluindo a Fernão Dias, a Anhanguera e o Rodoanel.

A Força Tática da Polícia Militar retirou à força manifestantes de Cosmópolis (a 135 km de SP) que bloqueavam a rodovia Professor Zeferino Vaz, que liga Campinas a Mogi Guaçu. Eles protestavam contra a tarifa do pedágio --de R$ 6,20.

Uma das sete cabines da praça de pedágio teve o vidro quebrado e pelo menos seis radares e cinco painéis de informação foram depredados. A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo.

Na avenida Paulista, um grupo de 60 pessoas interditou a via no sentido Paraíso, na altura da rua Bela Cintra, no começo da noite, em um protesto da área da saúde.

No centro do Rio, um grupo de cerca de 5.000 pessoas, de acordo com a PM, caminhou pela avenida Rio Branco em direção à sede da Fetranspor, a federação que reúne as empresas de ônibus.

Em Minas, uma manifestação bloqueou por mais de uma hora as duas rodovias que dão acesso ao aeroporto internacional de Confins, próximo a Belo Horizonte.

Por volta das 17h, cerca de 300 manifestantes puseram fogo em pneus e madeira na região no entroncamento das rodovias MG-010 e MG-424.

O grupo pedia a instalação de passarelas e melhoria na condição das vias. O tráfego foi interrompido nos dois sentidos. Dezenas de passageiros perderam voos, segundo funcionários da Infraero.


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