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Newton de Lacerda Figueiredo Santos (1922-2013)

Professor que quase se formou dentista

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Newton de Lacerda Figueiredo Santos por pouco não se formou dentista. Ele desistiu para fazer o que queria: ser professor de educação física.

Em janeiro de 1941, na presença de Leonor Mendes de Barros, que seria primeira-dama do Estado de São Paulo, colou grau. O baile de gala dos formandos da turma de 1940 da Escola Superior de Educação Physica foi na concha do estádio do Pacaembu.

Sua mudança de curso teria outras consequências: se não tivesse dado aulas de educação física numa escola na Lapa, na zona oeste de São Paulo, não teria conhecido a mulher, Irene, que foi professora de línguas no mesmo colégio.

Nascido em Mococa (SP), formou-se na capital e, no início, deu aulas no interior. Mas voltaria a São Paulo. Lecionou ainda em São Caetano.

Irene lembra que o marido não gostava muito de futebol. Seu negócio era natação e tênis. Trabalhou até 1982 e, aposentado, foi se afastando dos esportes. Apenas acompanhava os netos nas aulas.

Aparentava ser sério, mas na intimidade era alegre e brincalhão, como conta a mulher. Em casa, acabou apelidado de Tio Balinha, por sempre ter uma guloseima para adocicar a boca das crianças.

Longe das quadras e piscinas, passava seu tempo pesquisando. Fez a árvore genealógica da família e integrou a Asbrap (Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia). Também colecionava selos e moedas.

Esteve bem de saúde até meados de abril, quando sentiu uma dor e descobriu ter um câncer de fígado. Morreu no sábado (29), aos 90, de falência múltipla de órgãos. Teve três filhos e quatro netos.


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