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SP quer 1/3 dos R$ 50 bi da mobilidade

Haddad e Alckmin foram a Brasília apresentar projetos de transporte coletivo para ministra do Planejamento

Prefeito busca verba para corredores de ônibus; governador apresentou planos para expandir rede de metrô

FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA

O governo e a Prefeitura de São Paulo levaram ontem ao governo federal projetos de transporte público que somados representam R$ 17,3 bilhões em investimentos.

A ideia é obter parte da verba de R$ 50 bilhões para mobilidade anunciada pela presidente Dilma Rousseff como resposta à onda de protestos.

Em reunião com a ministra Miriam Belchior (Planejamento), o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediram investimentos em corredores de ônibus, linhas de metrô e estações de trem.

A ministra se comprometeu a analisar em até duas semanas os projetos. "Pelo menos, se não o total dos R$ 50 bi, talvez uma primeira parte", disse.

O governo de São Paulo apresentou uma demanda de R$ 10,8 bilhões, e a prefeitura, de R$ 6,5 bilhões. Esses valores se somariam aos R$ 25 bilhões que a cidade e Estado devem receber do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --R$ 16 bilhões já estão em obras.

PROJETOS

Alckmin pediu verba para prolongar a linha 5-lilás do Metrô até o Jardim Ângela (zona sul) e a linha 2-verde entre Vila Prudente e Tiquatira (zona leste). Também para levar a linha 9-esmeralda da CPTM até Varginha (zona sul) e reformar 30 estações.

O governo pediu ainda verba para uma linha do corredor metropolitano de ônibus da região do ABC até Guarulhos, e outra entre Campinas e Sumaré --esta prioritária.

Já Haddad pediu investimentos em 250 km de corredores de ônibus. Além disso, quer uma "inovação institucional" para destravar as obras de transporte coletivo.

O prefeito sugeriu que as licenças ambientais sejam mais ágeis para obras de transporte coletivo, já que elas diminuem o uso do carro e, portanto, as emissões de carbono. Também quer que um decreto que trata de desapropriações seja modificado "para dar agilidade à execução, permitindo que as cidades possam se apropriar da valorização que as obras de infraestrutura trazem para os terrenos privados".


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