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Sindicato de motoristas admite uso de policiais militares na segurança

Prática é proibida por lei; corregedoria da Polícia Militar anunciou que vai investigar

CÉSAR ROSATI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O presidente do sindicato dos motoristas e cobradores de São Paulo, Isao Hosogi, conhecido como Jorginho, disse ontem que dois policiais militares da ativa atuam em sua equipe como seguranças.

Outro PM, mas da reserva, também trabalha para o sindicato. A prática é proibida por lei. Policiais militares não podem trabalhar como seguranças particulares.

Segundo Jorginho, dos três seguranças que são PMs, dois estavam no sindicato na última quarta, quando houve um confronto entre oposição e situação diante da sede da entidade, na Liberdade (centro), que deixou dez feridos.

Na ocasião, houve registro de tiros, rojões e bombas. Os dois policiais presentes estavam armados, mas não atiraram, segundo o sindicalista.

"Não orientei nenhum profissional a ficar armado, pois queríamos somente a manutenção da ordem e a saída das urnas", disse ontem. A eleição estava marcada para começar na quinta.

De acordo com Edivaldo Santiago, secretário-geral do sindicato e candidato a vice na chapa oposicionista, há 20 policiais fazendo a segurança privada da cúpula da entidade que representa os motoristas e cobradores de São Paulo.

Hosogi disse que seguranças particulares "desarmados foram contratados" para proteger as urnas. Segundo ele, os tiros vieram da rua, onde estavam membros da oposição. Já o candidato da chapa 2, José Valdevan de Jesus, diz que os seguranças impediram, com bombas, a entrada deles no sindicato.

Hosogi pediu acompanhamento da PM para eleição que será realizada nos dias 25 e 26 deste mês.

POLÍCIA MILITAR

Por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que a atividade de segurança privada não é permitida pela instituição e que a corporação prevê sanções administrativas para a prática. A corregedoria da PM investigará o caso.


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