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Ronaldo Alves Portella (1948-2013)

Das televisões à gestão hospitalar

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Não existia televisão no Brasil quando Ronaldo Alves Portella nasceu em São Paulo, em 1948. A Tupi, primeira emissora nacional, só seria fundada dois anos depois.

Quando Portella, como era conhecido, formou-se engenheiro eletrônico na Poli-USP, os televisores só mostravam imagens em preto e branco.

Nos anos 70, já trabalhando em empresas de TV, acabou sendo o responsável pela fabricação no país dos primeiros televisores em cores, como conta a filha, Fernanda.

Portella passou pelas fabricantes GTE Sylvania, Telefunken e Sharp, que o levou para o Amazonas para cuidar da produção dos eletrônicos.

Ficaria 14 anos vivendo em Manaus, onde a Sharp, empresa na qual atuou por 22 anos, estava instalada desde 1972 na zona franca. Seus dois filhos com Maria de Fátima, professora e diretora aposentada, nasceram em São Paulo, mas cresceram no Norte.

Em Manaus, participou da criação da Fundação Matias Machline, a primeira instituição de ensino técnico da região, conta a filha.

O engenheiro que chegaria a diretor-superintendente da Sharp fez mestrado na USP e doutorado na área de finanças, em Harvard, nos EUA.

No fim dos anos 90, após um período curto em Curitiba, voltou a São Paulo. Trabalhou numa empresa da TIM, até decidir migrar para a área de gestão médico-hospitalar. Atuou no grupo Amesp Saúde, vendido para a Medial, onde ficou como vice-presidente corporativo.

Esteve na Intermedica até janeiro de 2012, quando o tratamento do câncer o forçou a parar. Morreu no domingo (7), aos 65 anos, devido à doença.


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