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Cotidiano

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Ação policial expõe poder do tráfico na Rocinha

Operação prende 29 suspeitos em favela

DO RIO

Mesmo cumprindo pena num presídio federal de segurança máxima, o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, segue no comando do tráfico de drogas na Rocinha, favela da zona sul do Rio.

A conclusão é da Polícia Civil do Rio, que ontem deflagrou uma operação conjunta com a Polícia Militar a fim de cumprir 58 mandados de prisão na comunidade. Segundo as investigações da polícia, a quadrilha tem cerca de 90 integrantes atuando em cem bocas de fumo na favela.

Até as 18h de ontem, 29 pessoas haviam sido presas sob suspeita de associação ao tráfico, além de três menores apreendidos. Segundo a polícia, os alvos são traficantes que teriam permanecido na Rocinha mesmo após a pacificação da comunidade, iniciada em novembro de 2011.

Nem, preso em novembro de 2011, cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A conclusão de que o traficante segue atuando partiu de escutas telefônicas e monitoramento de mensagens nas redes sociais.

Durante as investigações, que duraram três meses, policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local evitaram realizar prisões em flagrante por tráfico a fim de monitorar a atuação da quadrilha.

De acordo com a Polícia Civil, durante a ação, dois supostos integrantes da quadrilha que invadiu o Hotel Intercontinental, em São Conrado, em agosto de 2010, foram detidos.

No fim de abril, a Justiça deu habeas corpus para nove invasores do hotel, supostamente integrantes da quadrilha do traficante o Nem.

Em janeiro, 84 câmeras foram instaladas em diferentes pontos da Rocinha com intenção de monitorar toda a favela e assim inibir a ação de criminosos. Em junho, o turista alemão Daniel Benjamin Frank, 25, foi baleado durante uma visita à favela. Ele recebeu alta depois de internado durante 11 dias.

A ação ocorreu dez dias antes da visita do papa Francisco ao Rio para a Jornada Mundial da Juventude.


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