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Denarc terá mudanças em 10 dias, diz secretário

Fernando Grella admite que efetivo de setor de narcóticos será revisto

Policiais civis foram presos sob suspeita de vender informações a traficantes; Alckmin fala em 'tolerância zero'

DE SÃO PAULO

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse ontem que em dez dias vai anunciar mudanças no Denarc (departamento de narcóticos).

O setor foi palco de um escândalo que levou à prisão, anteontem, de sete policiais suspeitos de vender informações para traficantes.

Entre os detidos está o delegado Clemente Castilhone Junior, chefe do setor de inteligência do órgão. A defesa dele nega a acusação.

Grella teve reunião com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que horas antes disse haver "tolerância zero em qualquer caso de desvio".

"Polícia aliado de bandido é bandido ao quadrado. Xadrez neles", afirmou.

O secretário disse que a reunião tratou de diretrizes, mas admitiu que irá rever o efetivo do Denarc --quase 400 policiais-- e os mecanismos de controle interno. "Vamos definir em reuniões de trabalho e divulgaremos dentro de dez dias as mudanças."

Grella chamou de foragidos os seis policiais suspeitos que não foram presos anteontem e divulgou fotos deles. "Conclamamos a população para nos ajudar na localização desses policiais, que representam uma minoria que macula a imagem da Polícia Civil."

O diretor do Denarc, Marco Antônio de Paula Santos, disse ser favorável à redução do efetivo. Ele defende que o departamento se concentre em serviços de inteligência.

Ele afirmou que haverá mudança na rotina do policial, que passará a seguir um roteiro predefinido, será acompanhado pelos superiores e terá que justificar mudanças.


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