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Polícia investiga incêndio em pousada do AfroReggae, no Rio

Fogo também atingiu jornal local; líder diz que caso foi criminoso

DO RIO

Um incêndio atingiu, na madrugada de ontem, uma pousada que a ONG AfroReggae construía na favela da Grota, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

No mesmo prédio, de três andares, funcionava a redação do jornal comunitário "A Voz da Comunidade", que também foi destruída.

A polícia investiga se o incêndio foi criminoso.

Um homem, que está internado, é suspeito de ter participado do incêndio. Wagner da Silva, 20, que está no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, teve a prisão preventiva decretada pela suposta participação no crime.

Silva teve 30% do corpo queimado e permanece em observação na UTI. Ele será ouvido pela polícia, ao lado de testemunhas.

José Junior, coordenador do AfroReggae, acredita na hipótese de que o incêndio tenha sido intencional.

"Fomos acordados com o incêndio criminoso da pousada do AfroReggae no Alemão", escreveu no Twitter.

Segundo os bombeiros, o incêndio começou por volta das 4h40 e foi contido uma hora depois. No início da manhã, a polícia fez perícia no local.

O editor do jornal, Rene Silva, postou uma foto da redação da publicação destruída pelo fogo, acompanhada do comentário: "Nem tão bom dia assim, redação do Voz da Comunidade' amanhece assim nesta terça-feira".

TESTEMUNHA

O delegado Reginaldo Guilherme disse que há indícios suficientes para prender Silva.

"Estamos esperando que ele melhore para termos mais informações sobre o incêndio. Uma testemunha contou que o rapaz [Silva], que não é conhecido na comunidade, teria entrado pelo basculante. Estamos apurando todas as vertentes", disse.

Até a conclusão desta edição, Silva não tinha advogado constituído.


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