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Ronaldo Vadson Schwantes (1948-2013)

Campeão da esgrima e educador

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

A última medalha da esgrima brasileira em Pan-Americanos, em espada masculina, foi conquistada em 1975. Um bronze, no México. Pertence a Ronaldo Vadson Schwantes.

Nascido em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), numa colônia alemã, começou no esporte aos 16 anos, com o pai. Continuou depois treinando com um tio.

Em 1974, um ano após se formar em filosofia na PUC-RS, recebeu um convite para desenvolver o esporte em Curitiba. Foi dar aulas na Polícia Militar.

No ano seguinte, conquistava o bronze no Pan. Também ganhou torneios e campeonatos brasileiros. Sua última medalha veio em 2010, num Sul-Americano, como veterano.

Filho de esgrimistas (sua família guarda até hoje uma foto de sua mãe e de seu pai lutando, nos anos 30), passou a tradição aos três filhos (Ivan, Lorana e Athos). Ivan é técnico da seleção paraolímpica. Athos disputou as Olimpíadas em Londres, no ano passado.

É descrito como brincalhão e, ao mesmo tempo, rígido. "Era o estereótipo do alemão", diz Athos. Tanto que, na esgrima, chamavam-no de Alemão.

Formou-se ainda em educação física e fez pós, especializando-se em educação para deficientes intelectuais. De 1997 a 2012, dirigiu a escola municipal de educação especial Helena W. Antipoff.

Mara, sua companheira, conta que Ronaldo vivia fazendo projetos, como o Apoia à Empregabilidade, que capacitava jovens ao trabalho.

Assumira em janeiro como secretário dos direitos da pessoa com deficiência de Curitiba, mas teve de se afastar. Morreu anteontem, aos 65, em decorrência de um câncer de pulmão. Deixa uma neta.


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