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Análise

Estudos mostram que cerca de 80% da evasão ocorre no primeiro ano

VANDERLI FAVA DE OLIVEIRA ESPECIAL PARA A FOLHA

Os estudos mostram que a principal causa das altas taxas de evasão e de reprovação em engenharia é a condição dos estudantes no seu ingresso: tiveram que escolher o curso muito jovens; muitas vezes não possuem boa base para física, química e matemática; ganham liberdade que não tinham no ensino médio (e podem se perder).

Essas dificuldades fazem com que, de toda a evasão na área, 80% ocorra logo no primeiro ano do curso. E esse é um problema enfrentado em diversos países.

Uma solução que tem sido adotada é a de dedicar o primeiro ano para atividades de nivelamento (não só de conteúdo mas também pedagógico e social) e adaptação do estudante à nova realidade.

VAGAS OCIOSAS

A Universidade Nacional de Rosário, na Argentina (uma das melhores do país), adotou o modelo e inverteu a taxa de evasão que girava em torno de 70% para 30%.

No Brasil, a diminuição da evasão faria com que o país tivesse mais engenheiros, sem precisar aumentar mais o número de vagas.

Como apenas por volta de 50% dos calouros se formam, seria possível quase dobrar o número de concluintes, com as vagas já existentes.

Isso sem contar o número de vagas ociosas na área. Aproximadamente 35% dos postos não são ocupados, apesar de haver uma média de quatro candidatos para cada vaga no país.

A criação ou o incremento de programas para ocupação destas vagas ociosas permitiria aumentar ainda mais o número de formandos.


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