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SP atrasa pagamento de férias de professores

Governo afirma que falha afetou 1.400 servidores

MARINA GAMA DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo deixou parte de seus professores, que voltam ao trabalho na próxima terça, sem o pagamento das férias de julho.

O Estado alega ter havido uma falha pontual e que 1.400 servidores da educação, incluindo os docentes, foram afetados--de um total de 280 mil profissionais da área.

O atraso já supera 20 dias --o 1/3 de férias deveria ter sido pago no último dia 5.

A Folha e a Apeoesp (sindicato estadual dos professores) localizaram servidores que relatam falta de pagamento em todas as regiões da capital e em outras 16 cidades.

Após uma série de reclamações dos docentes, o Estado prometeu que faria uma folha complementar de pagamento no último dia 17. No entanto, só uma parte recebeu --a secretaria não revela quantos.

O piso dos professores no Estado para um jornada de 40 horas semanais é de R$ 2.300. Com isso, o valor a ser recebido é de quase R$ 400 -- já que as férias de julho correspondem a metade dos 30 dias previstos no ano.

A própria presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, foi uma das vítimas do atraso do pagamento.

Outros professores falaram com a reportagem na condição de anonimato, por temerem represálias.

"Estou no Estado há sete anos e é a primeira vez que isso acontece. O professor ganha muito mal, então qualquer dinheiro faz falta", disse uma educadora que atua na região centro-oeste da capital.

Um professor de 30 anos, que trabalha em uma escola de Salto (a 101 km de São Paulo), contou que, além dele, ao menos 18 colegas tiveram esse problema. "O dinheiro pagaria o curso de libras que faço. Caí no cheque especial."

A Secretaria da Educação afirmou que houve um problema no sistema de cadastro dos funcionários.

O governo se comprometeu a honrar sua dívida com os servidores em 31 julho, quando os professores estarão no segundo dia de trabalho após a volta das férias.

A pasta, por meio de nota, disse que lamenta o problema ocorrido.


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