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Maria Cecília Bevilacqua (1947-2013)

Fonoaudióloga e professora da USP

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Maria Cecília Bevilacqua tinha na praia seu retiro. Mas nem lá conseguia se desligar do trabalho. A professora da PUC e USP era "100% workaholic", como lembra a família.

Quando ia para Ubatuba, no litoral paulista, levava os trabalhos dos alunos para ler. E colocou internet na casa da praia para ver seus e-mails.

Natural de Bauru (SP), veio a São Paulo para estudar. Formou-se em fonoaudiologia na PUC-SP, em 1970, e em psicologia na São Marcos, em 1978.

Na PUC-SP, onde fez ainda mestrado e doutorado, foi aluna do otorrinolaringologista Orozimbo Alves Costa Filho, que iria ser seu companheiro nos últimos 40 anos.

Os dois foram lecionar na USP de Bauru, instituição da qual Maria Cecília tornou-se professora titular em 2005.

Coordenadora do Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP de Bauru, ajudou a desenvolver o implante coclear.

Conhecido como ouvido biônico, consiste na inserção cirúrgica de um dispositivo no ouvido que capta o som e o transforma em pulsos elétricos. O programa pioneiro, iniciado em 1990, já fez mais de mil pessoas voltarem a ouvir.

Ultimamente, dedicava-se a um projeto que busca melhorar o rendimento de alunos a partir do uso de aparelhos auditivos, como conta o filho Lucas, também otorrino.

É descrita como muito firme em suas posições e idealista.

Tratava de um mieloma múltiplo há nove anos. Havia pego uma pneumonia. Morreu no domingo (28), aos 66, de falência de órgãos. Teve três filhos. A missa do sétimo dia será na sexta, às 11h, na igreja São José, em São Paulo.


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