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Novos corredores de ônibus terão 26 viadutos e 10 pontes

Túneis também serão construídos para viabilizar 129 km de vias exclusivas

Gestão Haddad diz que intervenções são necessárias para diminuir interferências no trajeto dos coletivos

ANDRÉ MONTEIRO DE SÃO PAULO

A gestão Fernando Haddad (PT) pretende espalhar viadutos, pontes e túneis em diversos pontos de São Paulo para viabilizar um plano de construção de 129 km de corredores de ônibus.

As vias exclusivas serão implantadas em avenidas movimentadas como 23 de Maio e Bandeirantes.

A maioria dos corredores do plano ficará nas zonas leste e sul, as "mais ocupadas, carentes e críticas da cidade", de acordo com a prefeitura.

Os projetos foram divulgados ontem, para a pré-qualificação das empreiteiras interessadas em participar da futura licitação. O custo estimado é de R$ 4,4 bilhões.

O plano é inferior à meta da gestão de entregar 150 km de corredores até 2016. Mas Haddad vai incluir na conta 68 km de uma licitação lançada no fim da gestão Gilberto Kassab (PSD). Essa concorrência foi concluída em abril, ao custo de R$ 2,1 bilhões, mas as obras ainda não começaram.

Haddad ainda não detalhou de onde sairá toda a verba, mas parte terá origem no governo federal.

No início do mês, ele foi a Brasília e pediu R$ 6,5 bilhões à ministra Miriam Belchior (Planejamento). Hoje a presidente Dilma Rousseff virá a São Paulo para anunciar um pacote de investimentos.

Entre as intervenções previstas na construção dos novos corredores estão pontes sobre a represa Billings e o rio Pinheiros, na zona sul.

Também haverá um túnel de 230 metros embaixo da praça Campo de Bagatelle, na zona norte. Segundo o projeto, o monumento ao avião 14 Bis, tombado pelo patrimônio, será removido para as obras e reinstalado ao final.

Ao todo, estão previstos 26 viadutos, 10 pontes e 2 túneis.

Os projetos ainda preveem desapropriações de imóveis, como na av. Moreira Guimarães, na região de Moema.

A prefeitura diz que as intervenções são necessárias para diminuir as interferências no trajeto dos ônibus.

O projeto também prevê semáforos sincronizados e faixas de ultrapassagem, mas não contempla a construção de ciclovias em todos os corredores --como era o plano inicial da gestão Haddad.

Os corredores terão paradas a cada 600 metros, mas o projeto também prevê linhas expressas. Nas paradas, serão usados os novos modelos da prefeitura.

A licitação será dividida em dez lotes. O objetivo é acelerar as obras com a abertura "de várias frentes de trabalho simultâneas sem grandes prejuízos aos eixos viários".

Segundo a prefeitura, os projetos ainda não são definitivos e "poderão sofrer ajustes" a partir de sugestões envidas à SPTrans (empresa que gerencia o transporte) antes da abertura da licitação.

A maioria das obras tem previsão de durar 30 meses.


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