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Avianca é proibida de vender bilhete após atraso

Sanção vale por oito dias a partir de ontem

DANIEL CARVALHO DO RECIFE

Por transtornos causados a passageiros de um voo do Recife a São Paulo, a Avianca está proibida desde ontem de vender passagens aéreas para voos com origem em Pernambuco.

A determinação do Procon é inédita no Estado, vale por oito dias e está fundamentada no Código de Defesa do Consumidor.

Os 95 passageiros do voo 6311 deveriam ter seguido para o aeroporto de Guarulhos, às 7h55 do domingo, mas a viagem foi reagendada duas vezes. Após as remarcações, o voo foi cancelado e os passageiros, acomodados em outras companhias. Alguns só embarcaram ontem.

A Avianca está sujeita a multas do Procon de até R$ 500 mil. Segundo a fundação, a empresa não informou os direitos dos passageiros. O valor pode aumentar porque a companhia não havia cumprido a determinação até ontem à noite.

O empresário Geraldo Guedes, de João Pessoa (PB), comprou anteontem um bilhete para viajar à noite.

Somente por volta das 22h, a companhia explicou aos passageiros que o avião não decolaria porque, segundo Guedes, não havia sido aprovado em teste realizado após a troca de peças da turbina.

Guedes voltou para casa, a 130 km do Recife, em um táxi pago pela companhia aérea.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) também irá notificar a empresa, que pode ser multada em até R$ 10 mil por infração cometida.

A Avianca disse ter prestado o "apoio necessário" aos passageiros para que fossem acomodados em outros voos e que estava providenciando a suspensão das vendas.


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