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Médicos fazem paralisações em 21 Estados e DF

DE SÃO PAULO DE CURITIBA DO RECIFE

Médicos de 21 Estados e do Distrito Federal paralisaram parcialmente as atividades ontem, no segundo dia consecutivo de manifestações contra as medidas do governo federal ligadas à categoria.

A paralisação ocorreu em protesto contra o programa Mais Médicos, que prevê importar profissionais de outros países, e vetos da presidente Dilma à lei do Ato Médico, que reduzem as ações que devem ser realizadas exclusivamente pela categoria.

Consultas e cirurgias foram canceladas em algumas cidades, de acordo com a Fenam (Federação Nacional de Médicos). Atendimentos de urgência e emergência foram mantidos.

Em São Paulo, manifestantes percorreram vias da cidade como a avenida Paulista, que teve duas pistas bloqueadas no início da noite. Segundo os organizadores, ao menos 300 pessoas participaram; para a PM, eram 250.

"É impossível mudar a grade curricular sem discutir com a área acadêmica", disse o presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, 67, sobre o recuo de Dilma em relação a ampliar o curso de medicina em dois anos.

MUTIRÃO

Em Curitiba, os principais hospitais públicos cancelaram cerca de 90% das consultas não emergenciais. No Hospital de Clínicas, apenas 4 dos 27 ambulatórios funcionaram.

A paralisação não cancelou o atendimento em algumas cidades, como Recife, Fortaleza e Salvador, que fizeram mutirões em locais públicos.

Durante os atendimentos, os médicos relatavam aos pacientes as condições de atendimento nas unidades.

O aposentado José Luiz da Silva, 77, deixou Olinda e foi para Recife atrás do tratamento cardiológico que disse não ter conseguido no hospital que é referência na área.

"Na quinta, esperei o dia todo e não fui atendido. Isso [o sistema de saúde], para melhorar, precisa muito ainda."

Anteontem, também houve paralisação de médicos de dez Estados e do DF.


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