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Ministra de Direitos Humanos critica polícia no caso Amarildo

DE BRASÍLIA DO RIO

A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) criticou a atuação da polícia no caso do desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, no Rio.

Sumido desde o dia 14, após ser abordado por PMs na Rocinha, ele virou símbolo de manifestações no Rio e também em São Paulo.

"A investigação e o inquérito devem ser feitos com hipótese clara e concreta de que seja uma responsabilidade dos agentes públicos, do abuso de autoridade, da violência policial", disse.

"A primeira suspeição que todos devemos ter é de responsabilidade pública também nesses desaparecimentos."

Ela disse que "a polícia, nessa história toda, tem que ser o mocinho". "Não pode abordar um trabalhador e esse trabalhador desaparecer."

A Secretaria de Direitos Humanos, diz ela, se pôs à disposição do governo fluminense para acompanhar o caso.

Em reação às declarações, o governador Sérgio Cabral (PMDB) se limitou a dizer ser prematura qualquer acusação.

Já o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, foi mais incisivo.

"Qualquer coisa fora da verdade é especulação, e especulação prejudica a todos nós. Não pode um fato desses macular um trabalho de seis anos que vem sem dúvida nenhuma mudando índices de criminalidade e mudando as vidas das pessoas deste Estado."


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