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Evangélicos vão atacar lei da pílula do dia seguinte

Projeto na Câmara vai propor revogação

MÁRCIO FALCÃO GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA

Incomodada com a sanção da lei que trata do atendimento a vítimas de estupro na rede pública de saúde, a bancada evangélica da Câmara se mobiliza para derrubar a medida, aprovada há um mês pelos congressistas.

Uma das estratégias é apresentar projeto para revogar a lei que garante a chamada pílula do dia seguinte às vítimas de violência sexual.

O movimento é capitaneado pelo líder do PMDB, o deputado Eduardo Cunha (RJ), que é evangélico. Ele pretende ainda apresentar, a todas as medidas provisórias que tramitarem no Congresso, emenda pedindo a anulação da lei, como revelou ontem a coluna Painel da Folha.

A lei sancionada sem vetos pela presidente Dilma estabelece que os hospitais do SUS devem prestar serviço multidisciplinar à mulher vítima de estupro, incluindo a "profilaxia da gravidez", ou seja, o uso da chamada "pílula do dia seguinte".

Em nota, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) afirmou "lamentar profundamente" a sanção da lei. "Pode interferir (...) no respeito incondicional à vida humana individual já existente e em desenvolvimento no útero materno, facilitando a prática do aborto."


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