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Estados de ex-presidentes têm índices ruins

DO RIO DE SÃO PAULO

Dois Estados que foram representados por presidentes da República na história recente do país --Maranhão, de José Sarney, e Alagoas, de Fernando Collor-- patinam nos indicadores de expectativa de vida, segundo o IBGE.

O Maranhão tem o menor índice de expectativa de vida entre as mulheres (72,8 anos), o mesmo índice de Roraima. Para ter uma ideia, Santa Catarina tem média de 79,9 anos.

Alagoas, por sua vez, se tornou nos últimos 30 anos o Estado onde a expectativa de vida é menor no país, apesar de ter passado de 55,7 anos em 1980 para 69,2 anos em 2010. O Estado tem a menor esperança de vida entre homens (64,6) --a maior expectativa de vida é em Santa Catarina (73,7 anos).

A diferença de 15,3 anos entre a maior e a menor expectativa de vida no país (a mulher em Santa Catarina e o homem em Alagoas), é explicada pelo IBGE como resultado da violência urbana, do trânsito e das condições de vida nos Estados.

"Esse diferencial poderia ter sido menor se não fossem os óbitos violentos que acontecem mais entre homens", disse o gerente do projeto da dinâmica demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque.

Aos 16 anos, Tiago Tierra e um amigo foram mortos a tiros em Maceió e engrossaram a estatística. "Nunca me recuperei. Tento me manter lúcida", afirma a mãe do jovem, Maria José da Silva, 47. Segundo o que ela ouviu da polícia, o alvo era o amigo do filho, mas ele acabou sendo morto também.

Segundo o governo alagoano, 93% das vítimas de homicídio em 2012 eram homens, e 60% tinham até 29 anos. Os índices confirmam o IBGE. A chance de um homem jovem morrer no Estado é 7,4 vezes maior do que a de uma mulher.


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