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Guia mostra rotas em SP exclusivas para ciclista

Ideia da prefeitura é facilitar uso dos 245 km de ciclofaixas da capital

Para cicloativista, mapa é importante, mas o melhor seria aumentar o números de vias definitivas para bikes

CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

Virou hábito para muitos paulistanos. Após enfrentar uma semana de correria, horários apertados e trânsito caótico, muitos moradores de São Paulo deixam o carro em casa, sobem em suas bicicletas e tomam as ciclofaixas que são instaladas na cidade.

No total são 245 km de corredores exclusivos para as "magrelas". O emaranhado de rotas, muitas vezes, confunde os ciclistas de primeira viagem e turistas que chegam à capital.

Para facilitar o deslocamento dos adeptos da bicicleta, a Prefeitura de São Paulo começa a distribuir hoje, nos mais diversos pontos da cidade, um mapa que mostra onde estão as vias exclusivas.

O ciclomapa mostra as faixas criadas para o final de semana, todos os corredores existentes na cidade e também pontos turísticos no entorno das rotas para as bikes.

Segundo a SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos, o mapa de bolso será disponibilizado gratuitamente. "O objetivo é incentivar turistas e moradores a conhecerem e aproveitarem a capital paulista usando a bicicleta como meio de transporte", disse Arley Ayres, diretor da SPTuris.

Para o diretor presidente do Instituto CicloBR, Felipe Aragonez, a iniciativa de lançar um mapa é importante para divulgar a malha cicloviária da cidade que, segundo ele, é pequena.

Para o ativista, a prefeitura deveria investir ainda mais em políticas voltadas para o tema. "O investimento é baixo. As ciclofaixas definitivas são quase nulas, as ciclovias não são interligadas e,se não fosse a iniciativa privada, não teríamos o projeto das ciclofaixas de lazer nos finais de semana", disse.

De acordo com Aragonez, fomentar o turismo de bicicleta é uma iniciativa interessante, mas a maioria dos investimentos na cidade ainda são voltados para o transporte motorizado individual, o que, segundo ele, é um erro.

"É preciso desincentivar o uso do carro, aumentando os impostos e criando pedágios urbanos. Com esta arrecadação poderia aumentar o faturamento para criar ciclovias e infraestrutura para os pedestres", afirma.


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