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Foco

Réplica da estátua da Liberdade revolta moradores de Bauru

REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

Primeiro, moradores de Bauru (a 329 km de São Paulo) "sumiram" com o Bauruzinho, um sanduíche gigante feito de fibra de vidro instalado no maior parque da cidade. Agora, uma estátua da Liberdade corre risco de desaparecer.

É uma réplica verde, brilha, com 35 metros e pode ser vista de longe. Recentemente, foi alvo de um abaixo-assinado pela sua retirada. Os críticos dizem que ela pode ser confundida como símbolo da cidade.

O monumento foi instalado pela Havan, loja de departamentos que utiliza a estátua como logomarca.

"É um símbolo que a gente questiona. Veja o que é a liberdade nos EUA e o que o [Barack] Obama está fazendo", diz o historiador Henrique Perazzi de Aquino, referindo-se aos escândalos de espionagem digital.

Em vez da estátua, Aquino propõe que se erga outro monumento, em homenagem à cafetina Eny Cezarino (1916-1997), dona de um dos bordéis mais conhecidos do Brasil nos anos 1960 e 1970.

A prefeitura informou que aprovou o projeto. Procurada, a Havan não comentou o caso.


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