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Acusada de matar marido nos EUA pode ser extraditada

Após o crime, mulher retornou para o Brasil

FERNANDA ODILLA FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

O Ministério da Justiça publicou no "Diário Oficial da União" portaria que declara a perda de nacionalidade brasileira de Claudia Hoerig, 48, acusada de matar o então marido, o piloto da Força Aérea Americana Karl Hoerig, em 2007, em Ohio (EUA).

Claudia, que vivia nos EUA, voltou ao Brasil logo após o crime. Ela está na lista de fugitivos procurados pela Interpol.

Em entrevista ao jornal carioca "Extra" em 2010, o advogado da Claudia, Antonio Andrade, disse que a cliente matou o então marido "em um momento de fúria, por maus-tratos e abuso sexual".

Agora, sem a nacionalidade brasileira, Claudia é uma cidadã norte-americana acusada de homicídio e foragida no Brasil. Na avaliação de autoridades dos EUA, será possível agora extraditá-la sem ferir a Constituição do Brasil.

Pela lei, o país não pode extraditar uma cidadã brasileira. Ela poderia ser julgada no Brasil, mas o caso não chegou à Justiça nacional antes de ela perder a nacionalidade brasileira.

Segundo portaria publicada em 4 de julho, o governo declarou "a perda da nacionalidade brasileira" da acusada, "adquirindo a nacionalidade norte-americana".


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