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Casal de PMs, filho e outros 2 parentes são mortos em casa

Todas as vítimas na residência de sargento da Rota foram assassinadas a tiros

Crime mobilizou a cúpula da Segurança Pública e, até a noite de ontem, era um mistério para a polícia paulista

DO "AGORA" DE SÃO PAULO

Um casal de policiais militares, o filho deles de 12 anos e outros dois parentes foram encontrados mortos com tiros na cabeça na tarde de ontem dentro de casa, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.

Luis Marcelo Pesseghini era sargento da Rota (a tropa de elite da Polícia Militar).

A mulher dele, Andrea Regina Pesseghini, era cabo do 18º Batalhão. Outras duas vítimas eram a mãe e a tia da policial militar.

Até a noite de ontem, o crime era um mistério para a polícia, que apurava duas hipóteses: ação do crime organizado e briga de família.

O caso mobilizou pelo menos 200 policiais, entre civis e militares, incluindo representantes da cúpula da Segurança Pública, como o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira.

O deputado Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM e que também esteve no local, afirmou que todas as vítimas foram mortas com tiros na cabeça.

Segundo ele, o sargento foi encontrado deitado, na cama, e, aparentemente, foi baleado enquanto dormia.

A mulher dele também estava na cama, mas de joelhos, como se tivesse sido subjugada antes de ser alvejada, contou o deputado.

Ao lado do pai, ainda na cama, estava o filho de 12 anos. Sob o corpo dele havia uma pistola.40 --modelo usado pela PM paulista.

Os corpos da mãe da cabo e da irmã dela foram encontrados em outra casa que fica no mesmo quintal.

Ambas estavam deitadas, cobertas como se estivessem dormindo ao serem baleadas.

SEM MARCAS

Não havia sinal de arrombamento nem marcas de tiros em paredes, de acordo com o major Olímpio. Nada havia sido revirado na casa, afirmou.

O crime foi descoberto depois que policiais, colegas da cabo no 18º Batalhão, foram à residência por estranharem o fato de ela não ter ido trabalhar ontem sem informar a corporação.

Como os corpos já apresentavam rigidez quando encontrados, as mortes ocorreram algumas horas antes de a polícia chegar à residência.

A princípio, a suspeita mais forte da investigação é que o crime tenha sido uma ação do crime organizado.

Isso porque, nos bastidores da Polícia Civil, havia informações dando conta de que poderia haver retaliação de criminosos por causa da prisão de 28 supostos integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no ABC, ocorrida na última sexta-feira.


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