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Para polícia do Paraná, Tayná não foi estuprada
Investigação inicial apontava abuso sexual
A adolescente Tayná Adriane da Silva, 14, encontrada morta em Colombo (região metropolitana de Curitiba) em junho, não foi violentada sexualmente, disse ontem o diretor da Polícia Científica do Paraná, Leon Grupenmacher.
Em coletiva na manhã de ontem, Grupenmacher afirmou que não havia sinais de violência sexual no corpo de Tayná. Segundo ele, as investigações encontraram sêmen apenas na calcinha da jovem, mas não em partes íntimas.
Para Grupenmacher, a hipótese de violência sexual foi descartada pela polícia. Ele não quis fornecer mais detalhes sobre os laudos do caso.
A versão anterior da Polícia Civil sustentava que Tayná teria sido estuprada e morta por quatro funcionários de um parque de diversões próximo a sua casa.
Os funcionário chegaram a confessar os crimes, mas um teste de DNA mostrou que eles não estupraram a garota.
Eles disseram ter sido torturados para assumir a responsabilidade dos atos. Na semana passada, o Ministério Público denunciou à Justiça 19 pessoas, sendo 12 policiais civis, pelas agressões aos funcionários.
