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Outro lado
Estatal diz se esforçar para redistribuir funcionários
Segundo Infraero, empregados também foram cedidos a órgãos do governo como a Polícia Federal
Com 14 mil empregados no país, a Infraero disse que está fazendo "todos os esforços para redistribuir os funcionários de aeroportos concedidos" à iniciativa privada.
Entre as ações em todo o Brasil estão a transferência de 402 empregados para outras localidades, a substituição de 122 trabalhadores terceirizados por funcionários próprios e a reativação de postos de trabalho, o que abrigou 367 funcionários.
Outra iniciativa foi ceder 300 trabalhadores a órgãos públicos, como a Polícia Federal --o efetivo irá atuar em funções como a checagem de passaportes no aeroporto de Cumbica (Guarulhos), a partir deste mês.
A estatal também colocou empregados com coletes de "Posso ajudar?" nas áreas de embarque e desembarque, o que até então não existia, para atender os passageiros.
Para reduzir a quantidade de empregados, a empresa adotou um programa de demissão voluntária --nem todos os funcionários podem aderir; há regras específicas.
Ainda segundo a Infraero, com as saídas no programa de desligamento e os pedidos de demissão individuais, o quadro de pessoal em todo o Brasil foi reduzido em 607 funcionários, cerca de 4%.
Outros 703 desligamentos também estão previstos, considerando a adesão de mais empregados ao programa de demissão voluntária.
SERVIÇOS
Há mais uma frente na qual a estatal tenta absorver o quadro excedente: a Infraero pretende prestar serviços para operadores aeroportuários, especialmente no caso dos aeroportos regionais.
"Tal linha de atuação vai exigir um contingente de profissionais capacitados", afirma a empresa.
A Infraero não comentou a situação do funcionário que toma conta do refeitório reservado a empregados da empresa em Congonhas.
O acordo assinado em 2011 com o sindicato dos funcionários que limita demissão dos trabalhadores não será revogado.