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Chefe de UPP será afastado após sumiço de Amarildo

Medida foi motivada pelo desgaste do comandante com os moradores

Decisão foi tomada pelo secretário José Mariano Beltrame; major Pricilla Azevedo é cotada para o cargo

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

O major Edson Santos, comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), da Rocinha, na zona sul do Rio, será afastado do cargo.

A decisão é do secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e do coordenador das UPPs, o coronel Frederico Caldas.

Para substituir Santos, o nome mais cotado é o da major Pricilla Azevedo, primeira comandante de uma UPP no Rio, em 2008.

Desde o início das investigações sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, 43, Beltrame vinha discutindo a possibilidade de afastar o major Santos.

O secretário relutava em tomar a decisão para que ela não fosse vista como uma espécie de condenação prévia do policial e da unidade.

Um dos motivos da decisão tomada agora pelo secretário seria o desgaste do comandante com os moradores da favela. Um grupo de habitantes da Rocinha reclamou ao Ministério Público da falta de integração do major Edson Santos com eles.

A major Pricilla Azevedo é vista como a pessoa ideal para retomar a interlocução com a comunidade.

A assessoria das UPPs não confirmou o afastamento de Santos, mas a Folha apurou com servidores da secretaria de Segurança Pública que a mudança ainda não foi oficializada porque o coronel Caldas ainda não conversou com o major Santos.

Ao ser informado do afastamento do major, um grupo de PMs, descontentes com a administração de Santos, organizou um churrasco em um batalhão para comemorar.

O delegado Rivaldo Barbosa trabalha com duas hipóteses para o desaparecimento do pedreiro: traficantes ou policiais estariam envolvidos com o crime.

Na próxima semana, haverá uma reconstituição do trajeto feito pelo carro policial da UPP da Rocinha que transportou Amarildo na noite de 14 de julho, quando ele foi visto pela última vez.


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