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Unesp aprova cota de 50% para aluno da rede pública

Índice será instituído até 2018; 35% devem ser pretos, pardos e indígenas

Universidade será a única das 3 estaduais com reserva de vagas, como nas federais; USP e Unicamp têm bônus

DE SÃO PAULO

A Unesp aprovou em última instância a adoção de cotas no seu vestibular. Ela será a única das três universidades estaduais paulistas a adotar a reserva de vagas, a exemplo do que está em curso nas federais.

Com a decisão, a universidade terá, em 2018, metade dos ingressantes provenientes de escolas públicas, em cada curso; 35% deles deverão ser pretos, pardos e indígenas.

A implementação começa no próximo vestibular, com cota de 15% para a rede pública.

A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário no dia 15. Em abril, a universidade havia aprovado a adoção de metas, mas não havia definido como as atingiria. O objetivo era chegar aos percentuais até 2016, prazo que foi postergado com a nova decisão.

A participação da rede pública na Unesp já é de 40%, mas há grande variação entre as áreas. Em medicina, por exemplo, é de 2%.

Unicamp e USP aprovaram recentemente o aumento dos bônus no vestibular para os alunos de escolas públicas e pretos, pardos e indígenas.

A Unicamp concedia 30 pontos extras a oriundos de rede pública e outros 10 a esses alunos que se declarassem pretos, pardos e indígenas. A pontuação subirá para 60 e 20.

A USP aprovou bônus de até 5% para pretos, pardos e indígenas de escola pública e ampliou para até 20% a bonificação para os demais da rede pública --alguém autodeclarado preto, pardo ou indígena vindo da rede pública poderá ter até 25% a mais em sua nota.

Nas duas universidades, porém, os percentuais são tratados apenas como metas, que podem ou não ser atingidas.

Na Unesp, serão chamados estudantes até que se completem os percentuais estipulados, modelo semelhante ao implementado nas universidades federais.


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