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Após ser tirado da dona e de 'virar' macaca, Chico volta para casa

DE RIBEIRÃO PRETO

Foram semanas conturbadas para Chico. Após ficar 16 dias longe de casa por ordem do Ministério Público Estadual, ele está de volta a São Carlos (a 232 km de São Paulo) para viver com a família com que morou por 37 anos.

Chico estava em uma abrigo em Assis (a 434 km de SP). Lá, descobriu-se que ele, na verdade, é ela e chegou a ser "rebatizado" como Carla.

Agora, novamente em casa, resultado de uma liminar, Chico será chamado de...Chico.

A confusão toda é com uma macaca-prego, retirada da casa da família Carmona por ordem da Promotoria, após denúncias de maus-tratos, e levada para um abrigo.

Quando foi removido, Chico estava preso a uma coleira atada a uma corrente de um metro de extensão. A ONG Apass avaliou a macaca abaixo do peso e com atrofia nas patas por deficiência de cálcio.

A remoção, no entanto, causou comoção nas redes sociais e chegou a virar notícia internacional. Um abaixo-assinado foi organizado.

"Quando chegou, o Chico já pulou no colo da minha mãe, alisou seus cabelos e a beijou. Foi emocionante", diz o aposentado Everaldo Furnan, 43.

Furnan é filho de Elizete Farias Carmona, 71, que criou o bicho por 37 anos e se intitula a mãe dele. Segundo ele, a macaca já viu três gerações da família após ser doada por um caminhoneiro.

Ele diz que, sem Chico, sua mãe passou mal e chegou a medicação em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

Após ser devolvido ao antogo lar, o animal dormiu no quarto, acordou cedo e não perdeu o hábito da bagunça.

"[De manhã], já estava apertando a minha pasta de dente e jogando as cobertas para o chão", diz o aposentado.


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