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Plano Diretor quer limitar número de estacionamentos

Medida deve atingir área central da cidade

DE SÃO PAULO

O novo Plano Diretor de São Paulo quer limitar o número de estacionamentos na área central da cidade.

Uma das intenções é desestimular o uso do carro, segundo a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

A restrição à quantidade de estacionamentos é uma das diretrizes do Plano Municipal de Mobilidade Urbana --uma exigência prevista em lei federal e que será elaborado depois da discussão do novo Plano Diretor.

Não há definição ainda de quantos estacionamentos podem ser afetados e de que maneira a restrição ocorrerá.

Hoje é comum a instalação de estacionamentos na região central de São Paulo, em especial no térreo de prédios comerciais e em terrenos com pouco uso.

Outra diretriz é colocar estacionamentos públicos associados à rede de transporte coletivo (trem, metrô, ônibus e, no futuro, monotrilho).

Na mesma linha de criar alternativas ao uso do automóvel, a prefeitura já havia anunciado limite às vagas de garagem nos prédios.

Em novos edifícios perto de estações de trem, metrô e corredores de ônibus --área em que a prefeitura quer mais moradias--, por exemplo, será permitida uma vaga de garagem por apartamento.

HABITAÇÃO SOCIAL

Outra proposta do Plano Diretor é que empreendimentos de "grande porte" doem terrenos para a implantação de conjuntos habitacionais de interesse social, para a população de baixa renda.

Os tipos de empreendimento também precisam de regulamentação futura.

Chamada de "cota de solidariedade", a ideia é inspirada em leis similares no exterior, segundo a prefeitura, como no Chile e na Colômbia.

O Plano Diretor está aberto a sugestões da população em gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br. Dentro de um mês, será encaminhado para votação na Câmara.

Anteontem, na apresentação da minuta do novo plano, o prefeito Fernando Haddad anunciou um plano de isenção de impostos para empresas que se instalem e gerem empregos na zona leste.


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