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Acordo com Cuba não é de escravidão, diz governo

Médicos receberão pagamento, cita secretário de Vigilância Sanitária

Antonio Patriota (Relações Exteriores) diz que medida tem 'viés humanitário' de ter bom serviço de saúde

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

Jarbas Barbosa, secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, negou que o trabalho dos médicos cubanos no Brasil terá características de escravidão, como apontou o CFM (Conselho Federal de Medicina).

"Os médicos virão voluntariamente. Não é escravidão. Eles receberão salários que já ganham em Cuba, ou que o Ministério da Saúde cubano paga para missões no exterior", afirmou.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) disse que o acordo não tem motivação ideológica e nem terá como contrapartida mais investimentos brasileiros em Cuba.

"Jamais passou pela cabeça de qualquer membro do governo a ideia de escambo por um acesso a investimentos [do Brasil em Cuba]", disse o ministro.

A frase foi uma alusão à ampliação do porto de Mariel, a 40 km de Havana. A obra é realizada pela construtora Odebrecht com financiamento do BNDES.

O chanceler afirmou que a decisão de trazer cubanos foi tomada sob "um viés humanitário de melhor serviço possível de saúde".

"Tem muito médico cubano disposto a fazer esse trabalho. Talvez não tenha muito médico austríaco [disposto] a trabalhar no interior do Brasil nas condições que temos", afirmou.

INSCRIÇÕES INDIVIDUAIS

Entre as inscrições individuais, apenas 55,7% dos formados no exterior selecionados virão, de fato, ao país nessa primeira rodada. Dos 522 selecionados, pelo menos 231 foram excluídos por problemas com a documentação.

Assim, participarão da primeira rodada no máximo 1.387 profissionais inscritos individualmente --8,97% da demanda por 15.460 médicos feita pelos prefeitos.


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