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Laudo aponta cardiopatia em morte na laje

DO RIO

Exames complementares do IML (Instituto Médico Legal) do Rio mostraram que Laércio Hilário Neto, 17, encontrado morto no último dia 13 numa laje na favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, morreu de um problema decorrente de uma doença congênita no coração.

Na última semana, a Polícia Civil trabalhava com a hipótese de o jovem ter sofrido uma parada cardíaca por overdose de cocaína.

Apesar de cinco sacolés da droga terem sido encontrados no bolso do adolescente, o exame toxicológico apontou que ele não consumiu nenhum tipo de droga ou álcool. A família do garoto não soube explicar o motivo de ele carregar cocaína. O pai disse apenas sabia que Neto já havia fumado maconha.

Segundo o novo laudo, "a cardiopatia dilatada e o edema pulmonar decorrente de processo patológico foram provocados, provavelmente, por excesso de esforço físico". Peritos afirmaram ainda que não houve homicídio.

"Não foi verificado nenhum tipo de trauma no corpo dele", disse o delegado Fábio Cardoso, da Divisão de Homicídios do Rio.

A polícia também constatou que, na ocasião, não havia PMs no entorno da casa onde o jovem foi encontrado. Moradores acusavam policiais da UPP local de terem agredido Neto.

Moradores disseram à reportagem que o adolescente estudava e trabalhava com o pai numa barbearia. "Era um garoto bom, não tinha envolvimento com o crime", disse Silvia Cristina Bernardo, 38.


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