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Maximiliano Garla (1922-2013)

Trocou os pés de café pela fábrica de biscoitos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

O negócio de Maximiliano Garla era café. Filho de imigrantes italianos, chegou a tentar a vida em lavouras no interior do Paraná, mas as intensas geadas acabaram levando-o para o comércio.

Em 1955, após perder a safra por causa do frio, vendeu as terras e foi tentar a sorte em Marília (SP), na região de sua cidade natal, Piratininga.

Mesmo sem entender nada de padaria, fez sociedade com mais três amigos para abrir uma fábrica de biscoitos. Era o começo da Marilan.

Os outros sócios saíram do negócio poucos anos depois, e Maximiliano ficou sozinho com a empresa. Desde então, fiscalizava diariamente a fábrica, que no começo passou por dificuldades, mas hoje conta com 2.300 funcionários.

Ao seu lado, tinha sempre a mulher, Iracema, que nos primeiros tempos da Marilan metia literalmente a mão na massa. Do casamento de 68 anos nasceram três filhos, todos homens --um deles é o atual presidente da empresa.

Maximiliano também passou a seus descendentes o gosto pela pescaria. Viajou por vários Estados e pela América do Sul por causa do hobby. Dizia que "quando se está perto da natureza não se pensa em outra coisa".

Pregava a ética, a idoneidade e a ajuda ao próximo. Era reservado e muito exigente em relação a horários. Tinha como lema "pensar para frente" e, por causa disso, ainda fazia muitos planos para o futuro.

Morreu no domingo, aos 91 anos. Além da viúva e dos filhos, deixa oito netos e oito bisnetos. A missa do sétimo dia será realizada no sábado, às 17h, na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marília.


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